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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O EU em constante (re) construção: a modelagem

A construção é um tempo essencial, um tempo onde inventa-se uma forma que será organizada sob os alicerces da identificação. 

"Arlequino" - Máscara em resina
A forma e a sua expressão... primeiras características-sinais de um consentimento a construir-se, mas sabe-se que este consentimento é frágil e nunca definitivo. 
"Pantalone"- na modelagem em argila...
É um tempo muito variável em função, principalmente, do estatuto da auto imagem corporal. Para alguns (aqueles em grave sofrimento mental), esta autoimagem é dissociada, não construída, os orifícios, verdadeiros buracos boquiabertos, minam qualquer consistência. A construção de um objeto que remete a uma autoimagem (uma máscara, uma marionete, um desenho, uma escultura, pode refletir um corpo despedaçado e constitui um ensaio de emergência à unidade, é necessário reconstruir-se no objeto para uma possível reconstrução interna!Para aqueles que tiveram êxito a constituir um conhecimento de si especular (que faz barreira entre um exterior e um interior), a construção servirá de apoio a palavra, a uma história, a via imaginária ao simbólico. 
Modelagem em papelão- As mãos do E.T.!
A criação implica numa fascinação toda particular. O tempo parece parar. O material, o barro, o papel, a madeira parecem absorver o espírito ilusório: diante dos olhos e no centro das mãos nasce a obra, segundo a vontade do criador, cujo todo corpo está envolvido, os gestos, a atitude e a respiração. 
Preparo para pintura - "Walter NetMor"
Às vezes ocorre um momento de surpresa, um instante maravilhoso, onde o sujeito reconhece uma parte de si na forma, uma parte que reconhece ser ele: uma propriedade incomum. 
"Dragonesa"- Acabamento final...

Outras, a admiração se transforma em terror, mas a maior parte do tempo o sujeito repousa uma satisfação frente a sua criação e passa a amá-la. (Inecê Gomes)
Nadzieja e Yacha !!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

RECEITA DE UM BOM GAGÁ Aline Albuquerque

Conheci, não faz muito tempo, uma psicóloga psicanalista não atuante na área, que me deixou de cabelos em pé. Ela é gestora de um espaço cultural onde dou aulas de escultura atualmente. Nos intervalos das aulas tomamos café com os alunos e conversamos sobre a vida...Dos outros, é claro! Jogamos alguém na fogueira da análise fofoqueirística, o que já virou um ritual divertido entre nós e os alunos. Mas entenda, não é qualquer fofoca maldosa, caluniosa ou “coisas e tais”, o nosso lance é descrever alguém anônimo e esperar que a análise psicológica superficial, impiedosa e sem compromisso, seja traçada pela nossa mentora de mentes.
Conta-se a história de um tio que ficou senil e começou a destruir e reconstruir a mesma parede na sua casa, conta-se sobre um amigo regenerado e homeless que anda o mundo fazendo arte, conta-se sobre um ex-namorado estrangeiro que parecia bom partido até começar a perseguir a contadora da história e assim vai o café para dentro das bocas das ouvintes com olhos cada vez mais arregalados. Após as descrições dos fatos vem a analista diferenciar para nós, leigos no assunto, se a personagem delatada trata-se de um neurótico, psicótico ou um perverso.

Nossa psicóloga-gestora cultural explica as diferenças entre os perfis, cita Freud, Kant, Jung e outros cientistas do pensamento humano, dos quais eu, mera mortal, nunca terminei de ler um livro sequer. Na defesa do julgamento sobre o fofocado em questão, ela conta casos extremos de pessoas famosas ou casos bizarros de pessoas extremas. Mas o que me deixou de cabelos em pé, é que , a essas alturas da fofoca, os alunos se entreolham, ficam pensativos e encabulados, e eu percebo o que está acontecendo e gargalho sobre a dura realidade; as pessoas estão se identificando com algum elemento de alguém que tem parafusos a menos. Todos nós ficamos um pouco inseguros, lembrando dos nossos defeitos e fraquezas, nos calamos de medo diante de uma constatação pública constrangedora de que somos todos uns meio-gagás.
No meu caso, descobri que sofro do bom uso do mal de chiste. Digo verdades entre brincadeiras irônicas. Descobri também que fazer “tracadalhos do carilho” que “amodoro”, também é coisa de gagá, me enquadrando pela segunda vez. E vamos parando por aqui porque o resto eu não admiti e nem quero que meus amigos leitores fujam de mim depois de ler essa crônica de uma talvez “gagá crônica”! O fato é que se você nem sempre sabe que dia é, não suporta rotina do trabalho e não se relaciona muito bem com o próximo e é cada vez mais próximo do distante, vá correndo fazer artes.

A arte é um álibi para quem poderia ser gagá! A arte canaliza a nossa doideira mental em obra material louca... de boa! A receita para você ser um bom gagá de respeito é estar em contato com a arte. Na arte a loucura é um estado de normalidade, afinal, artistas já têm a maior fama de loucos mesmo! E essa loucura também tem um status de genialidade! Eu que vos escrevo, não me sinto mais desconfortável com análises, já prefiro admitir que sou uma autêntica artista, porquê se você for parar para pensar para se analisar o tempo todo, você fica é louco!
Texto de Aline Albuquerque, em um momento de lucidez (Grifo do blog)
* Curiosidade: Gagá é adjetivo e substantivo de dois gêneros, designa indivíduo, homem ou mulher, mentalmente incapaz, que voltou à infância; caduco. senil, decrépito. A palavra é de origem francesa (alguns puristas a consideram um galicismo tolo e desnecessário) e caiu no gosto dos brasileiros para definir pessoas que, por causa da idade, têm o comportamento afetados e passam a tomar atitudes confusas. Pessoa excessivamente gagá pode estar sofrendo do mal de Alzheimer sem o saber.

sábado, 13 de setembro de 2014

1º BONECOS EM CURITIBA

O Festival 1º Bonecos em Curitiba realizado pela Associação Paranaense de Teatro De Bonecos - APTB e com o apoio do Centro Cultural Teatro Guaíra, Grupo Boticário, Aliança Francesa de Curitiba e Biblioteca Pública do Paraná reunirá 25 grupos brasileiros dedicados ao teatro de bonecos durante duas semanas. Os espetáculos acontecerão no Teatro José Maria Santos, no hall da Biblioteca Pública do Paraná e no Teatro de Bonecos Dr. Botica. 

A presença internacional ficará por conta da Cia.Guignol de Lyon (França) que abrirá o festival no dia 15 de setembro (segunda-feira), com o espetáculo "Le pot de confiture". Apesar de conter falas em francês, os atores farão uma breve explicação antes do espetáculo e garantem ser de fácil compreensão e adequado a todos os públicos.

Programação completa dos 15 dias do festival 1º Bonecos em Curitiba:

Dia 15/09 – 2ª feira – Abertura
15h - "Le pot de confiture" – Cia Gignol de Lyon (França)
Hall da Biblioteca Pública do Paraná
Guignol é um servente que está prestes a ser demitido pelo sr. Cassandre, pai do Octave. Infelizmente para o Octave, Guignol foi indicado pela sua vizinha, a charmosa Emilie, e se esta souber que seu servente preferido corre o risco de perder o seu emprego, não vai mais casar com Octave, mesmo ele sendo tão apaixonado por ela. Octave há de achar uma solução para agradar a todos, mas o brincalhão Guignol não vai tornar essa tarefa fácil!
"Le pot de confiture" 
Dia 16/09 – 3ª feira 
15h - "A Cigarra e a Formiga" – Cia Ti Biri Bão Teatro de Bonecos
Hall da Biblioteca Pública do Paraná
Livre adaptação da fábula de Esopo contada há milênios. Cada um dos seres vivem alegremente na natureza: a formiga, a lagarta, o grilo, o vaga-lume, a abelha, a borboleta e a cigarra. Quando chega o inverno, a cigarra pede abrigo a formiga, que nega. A moral da história é questionada por um dos atores, que resolve mudar o destino da cigarra mostrando o seu real valor na natureza.

"A Cigarra e a Formiga"
Dia 17/09 – 4ª feira 
15h - "Zac e a Máquina do Tempo" – Cia Sérgio Del Giorno
Teatro de Bonecos Dr. Botica

Zac é um garoto irrequieto e inteligente. Um dia ele entra no laboratório do Professor, que acaba de criar a máquina do tempo. Zac liga a máquina por engano e acaba indo para várias épocas no tempo, passando pelo descobrimento da América, pela pré-história e pelo futuro.
 "Zac e a Máquina do Tempo"
Dia 17/09 – 4ª feira
20h - "Teatro que História É Essa?” - Cia Teatro Filhos da Lua
Teatro José Maria Santos

Espetáculo sobre a história e a paixão humana pelo teatro. Por meio dos personagens Aristides e Brunholo, moradores de rua, a dramaturgia cria um contraponto entre a fantasia e o rigor cotidiano. Essa ambiguidade, representada pelo conflito entre o mundo simbólico, onírico e reflexivo da arte do teatro em contato com a realidade das ruas, faz com que os personagens aprofundem suas relações pessoais e coletivas.


"Teatro que História É Essa?”
Dia 18/09 – 5ª feira 
15h - "O Sumiço das Flores" – Cia Substrato Cênico
Teatro de Bonecos Dr. Botica

História do cavalo Pocotó e seu amor e cuidado pelo lindo campo de flores que atravessa quando vai pro trabalho. Um dia, ele se depara com o campo vazio! O que será que aconteceu? Nesta brincadeira, nosso personagem e o público tentam desvendar o mistério e descobrir o responsável. 


"O Sumiço das Flores"
Dia 18/09 – 5ª feira 

20h – "Baé" - Grupo Nego Chico Produções Artísticas

Teatro José Maria Santos

O espetáculo apresenta cinco contos: “Baé”, o pescador, que sai pelo mundo contando a vida; “O Sapo e seu rio”, poesia e teatro de sombra tratando das relações do homem com a natureza; “A Velha Fiá”, canção popular que narra a luta do poder e do tempo; “Os Três Fios de Ouro do Cabelo do Gigante”, que conta as batalhas de um menino em busca da felicidade e do amor; e “A Florista”, canção de amor entre uma florista e seu pretendente.
"Baé"
Dia 19/09 – 6ª feira
15h - "O Saci e a Pipa" – Cia Bicho Carpinteiro
Teatro de Bonecos Dr. Botica

O espetáculo infantil conta as aventuras do Saci, uma criatura travessa e muito brincalhona que se diverte com animais e pessoas, mas acaba criando muitas confusões com uma pipa. Tudo converge para o resgate de um dos mitos do folclore nacional e do brinquedo tradicional e artesanal.



"O Saci e a Pipa"
Dia 19/09 – 6ª feira 
20h – "Z – As imagens são palavras que sumiram" – Luciane Figueiredo
Teatro José Maria Santos

A história acontece em um momento inventado, antes da palavra falada. Sem palavras, conta as aventuras de uma menina que cria um menino a partir do seu desejo e de um coração. E as desventuras de um menino em suas batalhas.



"Z – As imagens são palavras que sumiram"
Dia 20/09 – Sábado 
16h – "Ludicamente" – Grupo Merengue
Teatro José Maria Santos

Num clima circense, a partir de uma sugestão que teria sido deixada numa carta, “Ludicamente” fala da possibilidade que cada um tem de fazer seu próprio circo, acertando e errando como no circo da vida. Uma atriz com seus bonecos, sombras e formas animadas procura atingir o objetivo com poesia e humor.


"Ludicamente"
Dia 20/09 – Sábado
19h às 20h– "A Sala de Banho" – Trágica Cia de Arte
Hall do Teatro José Maria Santos

Em sua "Sala de Banho" a personagem "A Bonita", figura elegante e misteriosa, compartilha com o espectador seus pequenos prazeres. Espetáculo de lambe-lambe com duração de quatro minutos para um espectador por sessão. 



"A Sala de Banho"
20h – "O Cirandeiro" – Cia Almazém de Teatro de Bonecos
Teatro José Maria Santos

Espetáculo de bonecos destinado a crianças de todas as idades. Cantar, brincar de roda, de roda cotia, cirandar...Um ator e seu violão, apoiado em situações desenvolvidas ludicamente através do teatro de animação, criam situações inesperadas e às vezes inusitadas, que deleitam grandes e pequenos.



 "O Cirandeiro" 
Dia 21/09 – Domingo 
11h - "Na Fazenda das Meias" – Anima Teatro de Bonecos
Teatro José Maria Santos

O espetáculo traz uma divertida história apresentada com bonecos feitos de meias e materiais recicláveis, num cenário poético. A história enfatiza o valor da amizade e das brincadeiras infantis, leva a criança a uma identificação com seu universo e a redescoberta do seu cotidiano.



 "Na Fazenda das Meias"
Dia 21/09 – Domingo 
16h - "Tempo de se cuidar" – Cia Sonora
Teatro José Maria Santos

O texto conta a história de dois personagens: Gengibre e Pimenta, irmãos clows, catadores de materiais recicláveis, que no seu cotidiano seco, pesado e sofrido, não deixam de ter desejos, sonhos, coragem e imaginação. E é com esta imaginação que eles criam com o teatro de bonecos um mundo fictício e lírico: o fundo do mar.



"Tempo de se cuidar"
Dia 21/09 – Domingo 
19h às 20h - "A Sala de Banho" – Trágica Cia de Arte
Hall do Teatro José Maria Santos


20h - "Irmãos Zulus" – Cia Karagozwk
Teatro José Maria Santos

Malandela pede ao seu pai para seguir a trilha de seus irmãos que tinham partido há

muitas luas em busca de fortuna. Depois de muito procurar, Malandela os encontra, e

juntos, continuaram a jornada. No caminho encontram um reino muito estranho. Um

feitiço havia transformado todos os habitantes em pedras. O velho ancião conta que

toda a vida do reino poderia ser salva caso os Irmãos Zulus realizassem três tarefas. 


"Irmãos Zulus"
Dia 23/09 – 3ª feira 
15h - "Teodoro Araújo e Ofélia Florinda" – Beto Hinça Teatro de Marionetes
Hall da Biblioteca Pública do Paraná

“Teodoro Araújo e Ofélia Florinda” é um espetáculo de animação destinado ao público de todas as idades. Conta a história de Araújo e Ofélia em três fases da vida. Na infância os protagonistas brincam e se divertem. Na adolescência, descobrem a paixão que nutrem um pelo outro, mas Ofélia parte para bem longe com a família. Reencontram-se já na velhice e a antiga paixão renasce. 



"Teodoro Araújo e Ofélia Florinda"
Dia 24/09 – 4ª feira 
15h - "O Pescador de Histórias" – Élcio Di Trento Produções Artísticas
Teatro de Bonecos Dr. Botica

O espetáculo narra a aventura de um pescador que sai para pescar histórias num mar de pessoas. Um boneco em sua canoa sai para pescar, canta e conta sobre a aventura que vai viver. Ao lançar sua rede imaginária, é engolido pelo mar de histórias. Ator canta "A Canoa Virou" e encontra muitas coisas: uma receita de bolinho, um livro, uma caixa e o próprio pescador com um objeto estranho que, depois de um tempo, a plateia percebe que é um espelho. Olhando-se no espelho, pescador, boneco e ator descobrem que também são histórias. 



 "O Pescador de Histórias"
Dia 24/09 – 4ª feira 
20h - "O Senhor dos Temporais" – GT Auto Peças
Teatro José Maria Santos

Próspero, mágico herdeiro de uma longa linhagem de artistas circences, era dono de um circo em Montevideu. Traído por seu amigo e sócio Alonso Calderón, acaba perdendo a posse do circo e é mandado embora. Sua partida se dá em meio a um grande temporal. Consigo, leva apenas alguns poucos pertences e sua filha Miranda, de 2 anos. Passados muito tempo, Prospero já se restabeleceu e é proprietário de um pequeno circo itinerante no qual sua filha, agora com 16 anos, é a atração principal como equilibrista. 



"O Senhor dos Temporais"
Dia 25/09 – 5ª feira 
15h - "Antenor e o Boizinho Voador" – Cia Lumare Teatro de Bonecos
Teatro de Bonecos Dr. Botica

O espetáculo conta a aventura do pequeno Antenor que parte em busca do sonho de voar com seu amigo, o boizinho Surubim, conquistando espaços e estrelas, enfrentando perigos e encontrando personagens deste mundo fantástico, como o macaco Caxinguelê e a ave Advinha.



 "Antenor e o Boizinho Voador"
Dia 25/09 – 5ª feira 
20h - "O Rato" – Pivete Cia de Arte
Teatro José Maria Santos

A história acontece em um casarão conhecido na cidade de Curitiba. Uma família se reúne para um aniversário informal. Um bebê curioso está nesta casa... Um chocolate, uma porta aberta e um rato...



"O Rato"
Dia 26/09 – 6ª feira 
15h - "A Lenda das Amendoeiras em Flor" – Evaldo Barros
Teatro de Bonecos Dr. Botica

Espetáculo onde o ator lê uma das mais belas lendas de Portugal e depois apresenta a lenda usando bonecos, máscaras e adereços. Conta a história de uma princesa que, ao ficar prisioneira de guerra dos mouros que invadiram o sul de Portugal, acaba por se apaixonar pelo rei mouro. Mas a saudade das Terras do Norte e da neve faz com que a princesa fique doente e só mesmo um poeta seria capaz de descobrir o remédio para tal nostalgia.

"A Lenda das Amendoeiras em Flor" 
Dia 26/09 – 6ª feira 
20h - "Entre Janelas" – Tato Criação Cênica
Teatro José Maria Santos

Um menino e seu melhor amigo, um cachorro chamado Pitu! Uma amizade feita de brincadeiras no quintal e muito corre-corre. Um dia o menino ganha um presente incrível: um computador. Na janela do notebook ele abre várias outras janelas e pode ir a qualquer lugar sem sair do quarto. Agora sua brincadeira é ali: à frente daquela janelinha de luz. Do lado de fora, Pitu espera por um momento de brincadeira, mas seu companheiro não tem mais tempo para ele, está muito impressionado com seu novo amigo tecnológico...



"Entre Janelas"
Dia 27/09 – Sábado 
16h - "O Patinho Feio" – Cia Cláudio Miller
Teatro José Maria Santos

O Patinho Feio narra a história de uma pequena ave cuja feiúra causa desprezo entre os animais no lugar onde nasceu. Um dos contos clássicos mais difundidos e admirados da literatura universal, com uma trama que seduz e encanta. E nos remete à solidariedade e respeito às diferenças. 

"O Patinho Feio"
Dia 27/09 – Sábado 
19h às 20h - "A Sala de Banho" – Trágica Cia de Arte
Hall do Teatro José Maria Santos


20h - "Música Maestro" – Cia Kobachuk
Teatro José Maria Santos

“Música Maestro” é um espetáculo apresentado com marionetes de grande requinte e envolve adultos e crianças. Diferentes formas musicais desfilam no espetáculo. É um convite a todas as pessoas para uma viagem pelo universo da música brasileira e universal, com muito ritmo, animação e encantamento.



"Música Maestro"
Dia 28/09 – Domingo 
11h - "Chapeuzinho Vermelho" – Cia dos Ventos
Teatro José Maria Santos

Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Um dia sua mãe lhe pede para levar uma cestinha com biscoitos e manteiga para sua vovózinha que está doente, mas que ela tome muito cuidado pelo caminho pois o lobo mau está por perto.



"Chapeuzinho Vermelho"
Dia 28/09 – Domingo 
16h - "A Menina e o Lampião" – Cia Teatro Filhos da Lua
Teatro José Maria Santos

“A Menina e o Lampião” narra a difícil e divertida missão dada a dois atores: fazer a menina Mirandolina esquecer seus medos e dormir. Para vencer essa parada, eles contam com a ajuda preciosa de um velho lampião, que, por ter passado a vida escutando fábulas contadas sob a sua luz, tornou-se também um excelente contador e cantador de histórias. 



"A Menina e o Lampião"
Dia 28/09 – Domingo 
19h às 20h - "A Sala de Banho" – Trágica Cia de Arte
Hall do Teatro José Maria Santos


20h – "Traquinagens" – Cia7Art
Teatro José Maria Santos

Na abertura de uma caixa e exploração do seu interior, o “pequeno clown” exercita a sua curiosidade e sua criatividade a partir dos materiais que vai retirando da caixa. Exploração de musicalidade e ritmos, com brincadeiras hilariantes. Com os sons, ruídos e reações engraçadas, as crianças torcem, orientam a personagem e superam os seus medos.



"Traquinagens"
Das lendas, fábulas e contos clássicos à expressão contemporânea...da comédia ao suspense, bonecos à fios, luvas, varas, sombras, máscaras e objetos manipulados...um universo de formas, cores, luzes e música para todas as idades!!
Ingressos: R$ 5,00/R$ 2,50


ATELIER COLETIVO VILLA ART

O Atelier Coletivo Villa Art é um espaço de trabalho, convivência e criação de conhecimento em artes visuais, cênicas e seus desdobramentos. Além da produção artística promove encontros, exposições, cursos e programação cultural permanente.
A proposta: Em 2011, o Atelier Coletivo Villa Art iniciou suas atividades no atelier do Cenógrafo Alfredo Gomes Filho com a Oficina de Confecção de Bonecos sob orientação de Inecê Gomes. Foram 12 projetos individuais, que iniciaram uma jornada de pesquisas na área do Teatro de formas animadas. Nesta etapa contou-se com a presença de Beto Hinça, marionetista que contribuiu com um workshop de manipulação de bonecos de luvas.

Boneco em látex e espuma.

Wokshop de Beto Hinça sobre manipulação.

Em 2012, iniciam-se as obras do Villa Hauer Cultural, espaço anexo ao atelier que surgiu da necessidade dos artistas locais em ampliar seu campo de atuação e estudos. Com a missão de "Promover a arte e os artistas, oportunizando acesso ao melhor do talento, da criatividade, da expressão e da liberdade", este espaço então, além do atelier, contou com um Teatro e Galeria para a realização de eventos expositivos e programação cultural abertos à comunidade, oportunizando a experimentação e o compartilhamento de processos criativos de artistas. 

2012 - Início da construção do Teatro do Villa Hauer Cultural

O Villa Hauer Cultural foi inaugurado em março de 2013, com uma ampla programação cultural, na Galeria a Exposição "NINHOS"- com obras de Ida Hamemann, Denise Roman, Maines Oliveti, André Malinski, Claudia de Lara e Thalita Sejanes, sob a curadoria de João Henrique do Amaral. No palco do Teatro a Performance em tecido acrobático com Ana Claudia Xavier, Eva Holland e Mariana Benatto. Intervenções na fachada e espaço interno do espaço dos artistas Retta Rettamozo, Sandra Hiromoto, Osmar Carboni, André Coelho e Taime Gouvea. 

Intervenção de Sandra Hiromot0
Em 2013, ocorreu a primeira edição do Villa Puppet Art, exposição de marionetes e elementos de cenografia, uma viagem pelo universo dos bonecos, observando diferentes técnicas e experienciando a ilusão palco/plateia através de um mergulho em um cenário em tamanho real, com obras oriundas do Atelier Coletivo Villa Art. A segunda edição em 2014, contou com a participação efetiva de artistas frequentadores do atelier: Sergio Del Giorno, Luciane Figueiredo, Maurício Krueger, Jacques Beauvoir, Marcia Széliga.

Villa Puppet Art 2013
Villa Puppet Art 2014 - Sergio Rezende Del Giorno

Em 2014, juntou-se ao grupo Aline Albuquerque, artista plástica para um curso  de aprofundamento intensivo, teórico e
 prático de escultura hiper realista.  

Atualmente, além do atelier permanente de teatro de bonecos e escultura, Atelier Coletivo Villa Art, recebe artistas e não artistas para os mais variados projetos:

- Projetos individuais e coletivos nas áreas das Artes Visuais, Cênicas e afins;
- Confecção de adereços, cenografia, figurinos;
- Aprofundamento em uma linguagem (Artes Visuais, Teatro, Teatro de Sombras, Dança, Formas Animadas);
- Workshop e oficinas de curta duração;

Informações sobre os cursos e artistas que participam do Atelier Coletivo Villa Art:

villahauer@gmail.com
https://www.facebook.com/VillaHauerCultural
telefone: 3333-7652
endereço: Rua Bom Jesus de Iguape 2121, Hauer- Curitiba PR